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Parabéns
Dez empresas, hoje instaladas no Porto Digital,
estão comemorando
dez anos de existência no mercado de Tecnologia da Informação
(TI) de Pernambuco. São elas: Axon, Capital Login, Facilit,
Inteligência, Icorp, MidiaVox, Informa, Partec, Truenet e
WIT. A comemoração será na próxima
segunda-feira, no Paço Alfândega.
Veja
>>
Incubadas no Porto Digital comemoram dez anos no mercado
Depois de organizar o Seminário Nacional de Parques Tecnológicos
e Incubadoras de Empresas, o Porto Digital se prepara para outro
evento na próxima semana. Desta vez, para comemorar o
aniversário de 10 anos. Não do projeto, que completou
em julho quatro aninhos de existência, mas de 10 de suas
incubadas.
Quem vai apagar as velinhas num jantar, que será realizado
no restaurante Assucar, no Shopping Paço Alfândega,
próxima segunda, são os representantes da Axon,
Capital Login, Facilit, Inteligência, Icorp, Midia Vox,
InForma, Partec, Truenet e WIT, que surgiram antes de o Bairro
do Recife virar cluster e sobreviveram a várias tempestades
nos mercados pernambucano e brasileiro.
Com mais ou menos tempo
de Porto, faturam juntas R$ 33 milhões
ao ano e geram mais de 300 empregos. Algumas delas, como a Midia
Vox e a In Forma, destacam-se ainda por trazer de fora do País
uma parte (ainda modesta) desse faturamento. Se todos os planos
para conquistar o mundo do Núcleo de Gestão do
Porto derem certo, esse percentual tende a crescer, assim como
o percentual de empresas que vendem seus produtos no exterior.
Já a Inteligência, que atua no mercado de soluções
tecnológicas para os mais diversos ramos de negócio,
chama a atenção por ser a mais ‘rentável’ das
aniversariantes. Fatura R$ 15 milhões ao ano. Na casa
dos R$ 2 milhões a R$ 4,5 milhões estão
a Partec, de soluções em geral, especialmente GED,
a Capital Login, que é focada em outsourcing, a Midia
Vox, que combina em seus produtos informática e telefonia,
e a WIT, que faz desenvolvimento e consultoria. Axon, Facilit,
Icorp, In Forma e Truenet geram de R$ 400 mil a R$ 1,8 milhão
ao ano, oferecendo, respectivamente, sistemas de gestão,
softwares em geral, consultoria e desenvolvimento, sistemas de
gestão de ativos físicos e provimento de acesso à Internet.
Veja >>
Casos de sucesso
O Porto Digital promove evento, na próxima segunda-feira, às
18h, no Restaurante Assucar, no shopping Paço Alfândega, Bairro
do Recife, para comemorar dez casos de sucessos pernambucanos na área
de TIC.As dez homenageadas faturam R$ 32 milhões/ano e geram mais
de 300 empregos qualificados. São elas: Axon, Capital Login, Facilit,
Icorp, In Forma, Inteligência, Midiavox, Partec, Truenet e WIT.
Veja >>
Midia Vox vende para TIM Europa
Publicado em 27.10.2004
Empresa pernambucana fechou contrato com sede romana da operadora,
que vai utilizar a Work Bar, solução que permite
controle de chamada telefônica via computador.
A empresa de telecomunicações pernambucana Midia
Vox está comemorando seu primeiro contrato europeu.
Fechado com a central romana da operadora de telefonia celular
TIM, incluiu customização e implementação
da solução ‘made in Recife’ chamada
Work Bar, que permite o controle das chamadas de uma central
telefônica por uma interface de computador.
“Além de controlar as linhas normais de um PABX,
o software gerencia o trabalho dos chamados discadores preditivos,
que fazem ligações para um grupo específico
de clientes para oferecer produtos ou divulgar campanhas de
telemarketing”, explica um dos sócios da empresa,
Alcides Pires. A Work Bar filtra chamadas que não podem
ser completadas, encaminhando para os operadores somente ligações
válidas.
O contrato não envolveu, segundo outro sócio
da empresa, Tuca Paes de Andrade, valores ‘expressivos’. “Fechamos
por US$ 11 mil a customização e instalação
do produto em algumas linhas, em regime de projeto piloto.”
E se a empresa quiser implantar a tecnologia em toda a central? “Não
nos diz respeito, porque não serão necessárias
outras licenças. Basta uma adequação de
infra-estrutura”, diz Pires. Nesse caso, diz, será a
Avaya, parceira da Midia Vox há anos, que entrará em
ação.
O contrato com a TIM inaugura a prestação de
serviços Midia Vox na Europa, mas não no mundo.
A empresa vem exportando tecnologia para diversos países
da América Latina há anos, gerando um volume
de negócios que tem se mantido em torno de 30% do orçamento
da empresa.
27/10/2004
Midia Vox I
Comemorando novo contrato na Europa, a Midia Vox
revela o segredo de sua estratégia de exportação:
parceria. Graças à Avaya, atua em vários
países da América Latina, Central e Caribe.
E quer mais parceiras: está agora ‘de conversa’ com
a Oracle.
Midia Vox II
No Brasil, a empresa também quer ampliar negócios
e lançou dois serviços: o de videoconferências
pela Web e o Hiperfax, de envio, recebimento e organização
de faxes pela Internet. Ambos, por enquanto, disponíveis
só em Pernambuco.
Mercado promete, mas sucesso não é garantido
Publicado em 24.10.2004
“Coisa nova sempre atrai, né?” É com
essa simplicidade que o estudante Ernesto Ribeiro Rocha, 17,
explica sua escolha por Engenharia Mecânica Mecatrônica,
após meses de intensas reflexões. E acerta em cheio
no comentário: de fato, o novo atrai. Mas, em se tratando
de mercados profissionais recentes, como os de Gastronomia, Tecnologia
da Informação e Telecomunicações,
que foram a aposta de milhares de vestibulandos este ano, será que
o poder de atração resulta mesmo em oportunidades?
Aí, só tratando caso a caso. Mecatrônica,
por exemplo, não deixa a desejar. Pelo menos não
para um trio de amigos que entrou na primeira turma do curso
da UPE e, cursando o último ano de faculdade, já tem
uma empresa incubada na Incubatep, a Mekatronik, um produto no
mercado e ‘negócios’ com vários clientes.
Arrependimento? Nenhum, claro! “Trabalho não falta.
Todas as empresas estão investindo em automação
agora”, diz um dos ‘sócios’, Rodolfo
Aguirre, 22. Mas carteira assinada que é bom, nada.
Para quem decidiu apostar em telecom, recomenda-se ousadia e
dedicação em dobro. “O mercado mundial é enorme
e falta mão-de-obra qualificada, mas o Recife é insignificante
nesse contexto”, diz Tuca Paes de Andrade, da MidiaVox,
que atua nessa área há anos. Além de fazer
as malas para trabalhar lá fora, é preciso, garante,
entender muito de computação, porque o conceito
de convergência está transformando tudo numa coisa
só.
Aos aspirantes a chefs também é recomendado viajar. “E
estudar muito lá fora, porque nenhum curso universitário
do Recife prepara um bom chef”, diz um já ‘pronto’,
Leandro Ricardo. Segundo ele, abrir restaurante na cidade não é fácil.
Ele mesmo, conta, já trabalhou em quatro que fecharam.
Um negócio que dá certo aqui? “Cantina italiana”,
assegura.
Mais beneficiadas com ISS menor
Publicado em 08.09.2004
Saiu a lista das 17 que passam a contar
com redução
de até 60% no Imposto sobre Serviços (ISS). Mas
o benefício está ligado à obtenção
de bons resultados
O pólo de Tecnologia da Informação do
Recife está animado. É que mais 17 empresas de
tecnologia já garantiram benefícios financeiros,
graças à lei municipal 6.731/01, que concede
incentivos fiscais a firmas do Porto Digital. No total, 19
empresas deram entrada no requerimento do benefício,
mas duas não foram credenciadas por pendências
na documentação.
As beneficiadas são Apply Solutions, Asírius,
Connet Informática, CTICOM, Ecossistemas Software, Era
21 Informática, Fabrik, Icorp, IS Comércio de
Sistemas de Informação, Jynx Playware, Meantime,
Midia Vox, Noordtek, Partec Participação e Consultoria,
Provider, Qualidade em Software e Tempest.
Essas empresas se
somam às 21 que já estão
inseridas no programa desde julho. De acordo com a lei municipal,
todas, em conjunto, recebem uma redução de até 60%
no pagamento do Imposto Sobre Serviço (ISS), descontando
2% na alíquota em vez de 5%. Mas para conseguir este
benefício, as empresas precisam comprovar um crescimento
do grupo no período de três meses.
Para conseguir
ser beneficiado pela nova lei, regulamentada em junho, são
exigidas condições como
certificação da qualidade dos serviços
e produtos, utilização mão-de-obra local
e instalação no Porto Digital ou a perspectiva
de mudança em um futuro muito próximo, comprovando
a intenção da alteração de endereço.
Para
o acompanhamento das empresas e normatização
dos incentivos financeiros concedidos pela lei, foi criado
um Comitê Municipal de Apoio ao Porto Digital formado
por representantes das secretarias municipais de Finanças,
Desenvolvimento Econômico e Planejamento, Empresa Municipal
de Informática (Emprel) e Organização
Social Porto Digital.
Inicialmente o Comitê fixou em R$
3.750.000 a meta mínima
de faturamento conjunto no trimestre de julho a setembro. Com
a entrada das novas empresas no programa, a meta deve aumentar,
mas a definição dos valores para o próximo
trimestre deverá ser feita em outubro. “O Comitê fixa
metas através do estudo do faturamento das empresas
de TI, com as perspectivas de crescimento, mas analisando também
aspectos de sazonalidade, como algumas crises”, afirma
o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico
e presidente do Comitê, Francisco Oliveira. Embora o
reajuste de meta seja trimestral, a seleção para
a entrada de novas empresas é mensal.
O benefício
funciona da seguinte maneira: as empresas pagam regularmente
o ISS, e depois, se comprovado o aumento no faturamento, elas
são ressarcidas, recebendo de volta
um percentual do que foi pago até o limite de 60%. “Caso
a meta não for cumprida, a redução do
ISS será um valor proporcional ao crescimento, variando
de 2% até 5%”, explica Oliveira.
Para o secretário,
a lei não funciona apenas
como um incentivo fiscal, mas principalmente como um estímulo
para a competitividade do setor e o faturamento no Recife. “Por
isso não foi concedida uma redução pura
e simples, mas um mecanismo próprio de benefícios
fiscais. Da forma como está escrita, é uma lei
pioneira no País”, avalia. Como a proposta é crescer
o mercado local, o Comitê também vai observar
se o capital restituído às empresas está sendo
bem aplicado.
Para elas, percentual de exportação cresce a cada
novo balanço
Publicado em 03.12.2003
É bem verdade que o PSI ainda está longe de
atingir sua meta de exportar US$ 3 milhões em 24 meses,
estabelecida em junho deste ano. E mais longe ainda de transformar
em realidade a ‘filosofia’ de uma prática
contínua e integrada de exportação entre
as empresas de TI locais. Mas os balancetes de algumas integrantes
do projeto mostram que tudo isso é possível,
sim.
Na Midia Vox, empresa de soluções inteligentes
de telefonia, as vendas no mercado externo, iniciadas desde
1999, correspondem a 35% do faturamento da empresa. “Começamos
com um contrato modesto com a Lucent e hoje somos integradores
de seus produtos em vários países da América
Latina e América Central. “Ano passado, trouxemos
de fora 20% do nosso faturamento e as expectativas para o próximo
ano são bastante otimistas.”
A Informa tem menos
tempo de mercado internacional e menor abrangência, mas
também um grande ‘case’ que
tem rendido bons frutos sistematicamente. Trata-se da Modular
Minering Systems, empresa de software para empresas de mineração. “Começamos
com um projeto pequeno, de desenvolvimento de um aplicativo,
em 2001, e hoje já estamos no sexto contrato, o maior
de todos, de US$ 500 mil”, comemora Ismar Kaufman, diretor
da empresa. Segundo ele, a Informa assumirá o desenvolvimento
do novo software da Modular, cujos requisitos ajudou a definir,
no quinto contrato assinado entre as duas corporações. “Vendas
internacionais vêm da criação de um relacionamento”,
ensina Kaufman.
Também com dois anos de internacionalização,
o Iteci já levou seus serviços de consultorias
e treinamentos para a França, Suíça e
agora está atuando em Moçambique e Angola. Este
ano, pelo menos 10% do faturamento de R$ 6 milhões da
empresa virá desses mercados. “Ano que vem esse
número será maior”, garante um dos coordenadores
da empresa, Luiz Loureiro.
A D’Accord não vai precisar
esperar tanto. Mês
a mês o volume de exportações de seus softwares
de música vêm aumentando. Em agosto, era comercializada
uma média de 200 licenças nos mercados dos Estados
Unidos, Inglaterra, Irlanda, Austrália, Nova Zelândia,
Alemanha, França e Canadá. Em novembro, o número
subiu para 300. No orçamento, a participação
do mercado exterior aumentou de 56% para 60% no mesmo período,
segundo o diretor Américo Amorim.
Qualiti e Cesar também
têm histórias felizes
para contar. Fértil como nenhuma outra, a carreira internacional
da dupla anda dando frutos que não se avistam só no
orçamento, mas na baia ou prédio ao lado. No
caso da Qualiti, resultou na criação da joint
venture WHitech com a Waterloo Hydrogeologic, que vai estimular
a exportação em todo o ecossistema do Porto Digital.
Já a ‘cria’ do
Cesar foi batizada de Meantime. Atuando na área de games
para celulares, não
tem um contrato nacional sequer. Já começa suas
operações com previsão de faturar R$ 300
mil ao ano, com clientes do porte da Nokia e Motorola e distribuidores
na Ásia, Europa, Chile, México e Estados Unidos.
De
olho em histórias como essas, várias outras
empresas do PSI, como Facilit, Procenge e Innovative, prometem:
de 2004 não passa, também querem conquistar o
mundo!
Software made in Pernambuco vai ganhar o mundo
Publicado em 13.08.2003
Com projetos de certificação
para assegurar a qualidade e iniciativas isoladas de aumento
de exportação,
venda de software ao exterior só tende a crescer.
Pode até faltar apoio, mas vontade de exportar os empresários
de TI do Estado têm se sobra. E talento também.
Prova disso é que para as poucas exportadoras pernambucanas,
bastou conseguir o primeiro cliente para conquistar o mercado
externo e assegurar faturamento constante – e crescente – com
exportação.
No caso da Informa, um contrato firmado
em 2002 com a norte-americana Modular Minering System já se
desdobrou em outros seis negócios e em mais de US$ 300
mil. “Ano passado,
o total de exportações que fizemos correspondeu
a um terço do que faturamos”, conta Ismar Kaufman,
um dos sócios da empresa. Para este ano, garante, a
previsão é que a equação se repita. “Ampliaremos
o contato com a empresa e já estamos negociando com
outras duas”, revela.
O Cesar iniciou sua carreira internacional
na mesma época,
entre 2001 e 2002, quando assumiu o desenvolvimento de um software
para controle de tráfego de trens em ferrovias para
a norte-americana MMS. Pouco tempo depois, foi a vez das Nações
Unidas entrarem para o rol de clientes internacionais e este
ano um prêmio recebido pelo desenvolvimento de jogos
em Java abriu as portas do mercado asiático. Resultado:
em julho, firmaram contrato com a Informática Slice
e a LDC Network para comercialização de produtos
e serviços do Cesar na Ásia e Europa.
“Eles
farão a ponte entre nós, operadoras
e empresas de telecom”, conta a gerente de Marketing
do Cesar, Márcia Nejaim. Segundo ela, esse é só o
começo. “Decidimos elaborar uma política
interna de exportações”, diz. A primeira
medida foi investir em certificação, o que garantiu
ao Cesar o confortável título de única
empresa pernambucana com certificado CMM nível 2. A
próxima será aumentar a participação
das exportações no faturamento, que em 2003 ainda
foi de modestos 2,5%.
A Midia Vox fez o caminho inverso: só agora,
que as exportações já representam 20%
de seu faturamento, decidiu investir em certificação. “É um ótimo
meio de conquistar clientes fora, mas não é o único”,
ensina um dos proprietários da empresa, Tuca Paes de
Andrade. Segundo ele, foi mesmo o aval de uma grande empresa
que garantiu a credibilidade da Midia Vox no exterior. Tendo
como cartão de visita a Lucent, a empresa já conquistou
clientes nas américas Latina, Central e do Sul e no
Caribe, desde 99, quando prestou o primeiro serviço
para a multinacional. “Conseguiríamos viver só de
exportação.”
A D’Accord também
está numa situação
privilegiada: 54% de seu faturamento é fruto das exportações
de softwares. A empresa vende uma média mensal de 200
licenças de seus produtos, sendo 25% para internautas
de países como Estados Unidos, Inglaterra, Irlanda,
Austrália, Nova Zelândia, Alemanha, França
e Canadá. “No exterior, o volume de vendas é menor
por enquanto, mas ganhamos mais por cada venda, pela diferença
do dólar”, diz o sócio da empresa, Américo
Amorim. Lá fora, cinco sites comercializam os produtos,
além do Tucows, que gera “bons downloads”.
REGRA – É para
transformar em regra a história
dessas empresas, consideradas exceções no mercado
local, que Governo e iniciativa privada estão mobilizados.
E atuantes, através do CMM e do PSI. No primeiro projeto,
estão sendo atendidas 11 empresas, que participarão
de cursos, consultorias e rodadas de discussão para
adaptar seus processos às exigências do Software
Engineering Institute (SEI), entidade que emite um dos mais
bem conceituados certificados do mundo, o Capability Maturity
Model (CMM), um ‘cartão verde’ para o mercado
internacional.
O PSI (Projeto Social Integrado) é bem
mais audacioso. Trata-se de um programa continuado de apoio
e estímulo à exportação,
financiado pela Agência Brasileira de Apoio à Exportação
(Apex), que investiu R$ 1,3 milhão, Porto e parceiros,
mais R$ 1 milhão, e Sebrae, outros R$ 900 mil. Até agora
tem 31 empresas inscritas, que irão, a princípio,
compilar serviços e produtos num portfólio único. “Assim
poderemos explorar melhor o potencial de cada uma e fazê-las
trabalhar em conjunto”, diz a coordenadora do PSI, Juliana
Lima. As etapas seguintes são de prospecção
e pesquisa dos mercados internacionais e adequação
do setor local de TI a essas demandas. Uma das principais ações
nesse sentido será a realização de um ‘CMM
30’, uma edição ampliada do CMM 10.
A Infonordeste
também vai ajudar na estratégia
de internacionalização do PSI. Durante a feira,
jornalistas de todo o mundo serão convidados para conhecer
a indústria de software pernambucana. E possivelmente
a do Ceará e da Paraíba também. Se Maomé não
vai à montanha...
AACD lança campanha para a arrecadação de
doações
Publicado em 30.04.2003
A partir de amanhã será mais fácil ajudar
no tratamento das crianças portadoras de deficiência
física atendidas pela Associação de Assistência à Criança
Deficiente (AACD). Basta autorizar o débito mensal de
um real na conta do cartão Hipercard. A medida irá beneficiar
pelo menos cinco mil garotos que freqüentam a entidade
mensalmente em busca de consultas, cirurgias e terapias.
Para participar da campanha, o titular do cartão ou
seu dependente poderá escolher dois caminhos: ligar
para o número 3412.0122, telefone exclusivo do projeto,
e comunicar o desejo de contribuir. Ou preencher os cupons
que estarão espalhados pelos supermercados Bompreço
e pelas 500 lojas credenciadas.
“Somos uma organização
não-governamental
que depende de contribuições para se manter.
Nosso objetivo é tornar a criança deficiente
o mais independente possível”, destaca a administradora
da AACD, Suzi Leite. Ela diz que para garantir o atendimento
diário de 457 meninos e meninas são necessários,
por mês, R$ 275 mil.
Atualmente, de acordo com o gerente-geral
do Hipercard, Cláudio
Bacelar, existem cerca de 450 mil clientes em Pernambuco. “Se
pelo menos 10% dessas pessoas que têm o cartão
nos ajudarem com um real já ficaremos felizes”,
comenta Suzi Leite. Voluntários estarão nos supermercados
divulgando a iniciativa.
A dona de casa Alda Bezerra Silva,
mãe de Kerolaine
Bezerra Silva, 7 anos, uma garota que teve paralisia cerebral,
diz que a filha melhorou bastante depois que começou
a ser atendida na AACD, há quatro anos. “Ela não
sentava, não comia sozinha, e agora faz tudo isso. O
atendimento é maravilhoso e com certeza, se não
fosse de graça, não teria como pagar”,
comenta Alda.
APOIO – A agência Gruponove preparou uma campanha
que será veiculada em jornais, rádios e televisão.
O projeto, que faz parte do Programa Bompreço Comunidade,
conta apoio do Sistema Jornal do Commercio de Comunicação,
Intergraf, Luni Produções, Lumiar Fotografia,
Mídia Vox, Rota Mídia Exterior, Votorantim, Intercom
e CBN.
Disque-TRE começa a funcionar hoje, pelo fone
3412-0123
Publicado em 06.09.2002
A partir de hoje, o Tribunal Regional
Eleitoral disponibiliza um serviço de informações
24 horas para que os eleitores pernambucanos possam tirar suas
dúvidas.
O eleitor deve discar o número 3412-0123 para saber
o local onde vai votar, o que fazer se tiver perdido o título
de eleitor e, caso esteja fora do domicílio, como proceder
para justificar a ausência.
Mesmo depois da eleição, o Disque-TRE continuará funcionando
para fornecer os resultados parciais e finais da totalização.
A empresa Midia Vox venceu a licitação para implementar
esse serviço.
O TRE de Pernambuco desembolsou R$ 18,5
mil para instalar o serviço de informações
ao eleitor. Mas a ligação não é gratuita.
Custa o preço de uma ligação normal, ou
seja, R$ 0,07.
Tribunal lança em setembro o Disque TRE
Publicado em 13.08.2002
Para facilitar a vida do eleitor, o Tribunal
Regional Eleitoral decidiu colocar em funcionamento o “Disque
TRE” -
serviço que entra em vigor no dia 6 de setembro. Por
meio do número 3412-0123 serão fornecidas informações
sobre os locais de votação e o que as pessoas
devem fazer se perderem o título de eleitor ou se estiverem
longe do seu domicílio. Funcionará, inclusive,
após o Dia das Eleições para repassar
resultados parciais e finais da apuração.
No caso da totalização dos votos para os proporcionais
(candidatos a deputados estadual e federal), o serviço
está sendo aprimorado. A idéia da Secretaria
de Informática do tribunal é informar o resultado
de acordo com o número do candidato. “Ninguém
vai querer ouvir a votação de todos os deputados”,
ponderou a secretária de Informática, Márcia
Melo.
Mas esse serviço não será gratuito,
custará R$
0,09 por impulso, o preço de uma ligação
normal, e será administrado pela empresa pernambucana
Mídia Vox, vencedora da licitação feita
pelo TRE, que desembolsará R$ 18,5 mil.
O tribunal investiu
ainda em mais locais para o eleitor que está fora do
domicílio e que precisa justificar
o voto. Além de poder justificar em qualquer seção,
a pessoa poderá recorrer às máquinas instaladas
para esse serviço. No Recife, elas ficarão na
sede do TRE, na Avenida Rui Barbosa, e nas agências dos
Correios do Centro e de Boa Viagem. Já em Olinda e Jaboatão
dos Guararapes, os locais ainda não foram definidos.
Também haverá postos nas cidades de Caruaru,
Garanhuns e Petrolina.
O Pleno do TRE deferiu ontem o pedido
de registro de 49 candidatos, entre eles o do deputado federal
Antonio Carlos Batata (PSDB) e dos deputados estaduais Geraldo
Melo (PMDB) e Elias Lyra (PFL), que disputam à reeleição.
O Ministério
Público tinha pedido a impugnação dessas
candidaturas. Ainda foram indeferidos 26 requerimentos.
Os
desembargadores determinaram que a Secretaria Judiciária
deve realizar uma prova para avaliar se o candidato Jobson
da Costa Rocha, que disputa uma vaga para a Assembléia
Legislativa pelo PGT, é alfabetizado. A declaração
de escolaridade assinada pelo próprio postulante foi
questionada pelo Pleno – requisito básico para
disputar um cargo eletivo.
MidiaVox e da Focustech se unem para criar novo produto
Publicado em 12.05.2004
Enquanto o Projeto Setorial Integrado
(PSI) do software se articula para incentivar o setor local de
Tecnologia da Informação
a trabalhar de forma colaborativa para ganhar maior competitividade
no mercado externo, pelo menos duas empresas mostram que a
iniciativa não só é viável como
também fundamental para o aumento da capacidade produtiva
do cluster do Estado.
Trata-se da MidiaVox e da Focustech, softwarehouse ligada à Trunet,
que uniram as competências em desenvolvimento de softs
para a área de telefonia e para a Internet, no intuito
de criar um gravador de chamadas com escuta e avaliação
por interface Web.
O produto surgiu de uma demanda da Telemar,
onde já foi
implantado, e agora está em vias de exportação
para a Ford do México, graças à identificação
da oportunidade de negócio por um parceiro da MidiaVox
no país. “Na Telemar, o gravador substituiu um
produto israelense, o que demonstra a sua qualidade de nível
internacional. Essa experiência também revela
que, assim como a competência, é preciso trabalhar
a questão do relacionamento para proporcionar resultados
maiores num curto prazo”, diz o diretor da Focustech,
Herman Braga.
Fazendo referência às capacitações
previstas pelo PSI, o executivo defende que independentemente
das certificações e dos títulos, as empresas
locais não precisam esperar para exportar, uma vez que
já há condições técnicas
suficientes para vender no exterior. “As etapas são
paralelas”.
Segundo o diretor da MidiaVox, Alcides Pires,
a integração
potencializa essa capacidade de atuação. Ele
admite, no entanto, que alguns desafios precisam ser vencidos
para que o modelo funcione. “As empresas parceiras têm
que comungar dos mesmos valores, como o foco na satisfação
do cliente, por exemplo, além de estabelecer uma relação
de confiança”, descreve. “Encontrar um modelo
comercial que permita a divisão do trabalho e do faturamento
pelas empresas, sem a reincidência da carga tributária é outro
obstáculo”, diz Pires, que, neste caso, precisa
ser vencido com o apoio do poder público.
MidiaVox investe em VoIP
Publicado em 24.03.2004
Utilizando a tecnologia de voz sobre IP,
a MidiaVox lança
um produto que permite produzir Unidades de Resposta Audível
em software, dispensando o uso de placas DSP. Um grande banco
brasileiro está homologando o produto, com o qual a
empresa busca ampliar o seu mercado na América Latina,
pretendendo faturar US$ 500 mil anuais.
Pernambuco consegue R$ 3,3 mi para exportação
Publicado em 18.12.2002
Projeto de incentivo à venda
de software ao mercado externo tem recursos da Agência
de Promoção
das Exportações do Governo Federal, do Sebrae
e de 30 empresas pernambucanas
MONA LISA DOURADO
mldourado@jc.com.br
Exportar é preciso. Seguindo essa filosofia, o Centro
de Tecnologia de Software para Exportação do
Recife (Softex) acaba de aprovar junto à Agência
de Promoção das Exportações (Apex)
do Governo Federal o Programa Setorial Integrado (PSI) do
software, que visa desenvolver ações para aumentar
a participação das empresas locais de Tecnologia
da Informação no mercado externo.
Os recursos
angariados são de R$ 3,3 milhões,
dos quais 50% virão da Apex, com contrapartida de
25% do Sebrae e mais 25% das 30 empresas participantes. InForma,
Procenge, Provider, Facilit, Bisa, MidiaVox, Staff, Prograph,
Portais Brasil, Iteci e Plug são algumas das contempladas,
mas outras empresas poderão se integrar ao programa.
Basta demonstrar interesse e ter cacife (leia-se capital)
para bancar a iniciativa.
Para impulsionar a comercialização dos produtos
desenvolvidos em Pernambuco no exterior, Softex e Sebrae
pretendem atuar em três linhas: incentivo à melhoria
da qualidade dos produtos e processos das empresas, com vistas à obtenção
de certificações ISO e CMM, definição
de que mercados serão abordados e de que forma, e
divulgação entre integradores, distribuidores
e mídia internacionais dos produtos e projetos locais.
“Não adianta apenas enviar as amostras dos
sistemas para fora. Primeiro vamos preparar as empresas para
exportar, o que implica torná-las mais fortes e competitivas”,
diz o coordenador executivo do Softex, Eduardo Paiva. “As
certificações, por exemplo, são pré-requisitos
para se projetar e atrair contratos de grande porte”,
completa.
Segundo Paiva, as ações serão implementadas
paralelamente, considerando que as empresas do pólo
local encontram-se em fases diferentes de maturidade. “Esperamos
que ao fim de dois anos tenhamos algumas empresas exportando
regularmente e outras se tornando aptas para isso”,
conta.
Entre os mercados identificados como potenciais compradores
dos softwares pernambucanos estão Europa, Estados
Unidos, Japão e China. Conforme as normas da Apex,
o programa tem duração de dois anos, com possibilidade
de renovação por mais dois e nova injeção
de recursos.
Prova da importante representatividade que a
indústria
de TI começa a ter na economia do Estado é que
o PSI do software foi o campeão em recursos entre
os clusters que submeteram projetos. O segundo lugar foi
do pólo gesseiro, que ficou com R$ 2,8 milhões.
Participantes do Bonito Digital fazem I Feira de
Informática
Publicado em 04.12.2002
Paralelamente à formação
de capital humano, o Bonito Digital investe na atração
de empresas para implantar um pólo de TI semelhante
ao Porto Digital. Incentivos não faltam. Além
de um terreno de 1,6 mil metros quadrados cedido pela prefeitura,
quem se estabelecer na cidade pagará por 10 anos
apenas 0,6% do Imposto sobre Serviço (ISS), que é de
6%. “Também temos um projeto no Finep de R$
10,6 milhões”, diz o prefeito de Bonito, Laércio
Queiroz.
Nove empresas já confirmaram presença no
pólo, a ponto de realizarem na última sexta-feira
a primeira Feira de Informática do município.
São elas: MidiaVox, Vectra, Provider, Bisa, Facilit,
Tal, MV Sistemas, Siemens e Amazon PC. Outras duas estão
a caminho: a chilena Sonda (sistemas de previdência
social) e uma empresa chinesa de montagem de chips. “Vamos
nos instalar a partir de março, quando desenvolveremos
um produto de segurança para todo o Brasil com a
marca do Bonito Digital”, diz o diretor da Tal, João
Alberto Fonseca. “A formação da cultura
de convivência com a tecnologia e a criação
de futuros consumidores fora dos grandes centros são
outros aspectos importantes”, aponta o diretor de
tecnologia da Bisa, Gerino Xavier.
O passo seguinte é implantar um centro de desenvolvimento,
que já tem local definido: o terreno de um antigo
hotel doado pela prefeitura. “Só poderemos
avançar conforme os recursos que conseguirmos”,
frisa Frederico Nunes. O Banco Mundial deve apoiar a iniciativa: “Temos
todo o interesse em projetos que retiram municípios
do isolamento”, diz a consultora do Banco Mundial
Betina Ferraz.
Segundo o secretário estadual de Ciência
e Tecnologia, Cláudio Marinho, o Governo do Estado
também apoiará com incentivos, recursos dos
fundos setoriais e conexão dos negócios do
Porto Digital aos do Bonito Digital. A maior parte dos
investimentos tem sido da prefeitura e do Caeser.
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